
Logo no início, somos apresentados à Katie, uma mulher que se mudou para Southport – uma pequena cidade na Carolina do Norte – com o único objetivo de esconder o seu passado e recomeçar a vida do zero. Fazendo de tudo para não chamar atenção – principalmente pelo fato da cidade ser pequena – Katie tenta levar uma vida calma e segura, trabalhando em uma lanchonete e morando em um lugar distante, longe de vizinhos ou qualquer pessoa que possa comentar algo de sua rotina. Entretanto, quando Katie conhece Alex, um homem viúvo e muito educado que mora com os seus dois filhos – Josh e Kristen – ela passa a se questionar sobre o amor. Mesmo tentando acreditar que exista uma chance de ser feliz, ela é constantemente assombrada pelo seu passado. Ele prometeu que nunca a deixaria ir e possui meios de encontrá-la. Katie sabe que é só questão de tempo até que ele a encontre e torne a sua vida um verdadeiro pesadelo. Até que ponto ela será capaz de ir pelo amor? O passado será superado ou tomará conta do presente/futuro?
“Um Porto Seguro” é um livro que me encantou em diversos aspectos – não importando as situações clichês e nada surpreendentes. A relação dos protagonistas – Katie e Alex – é construída ao poucos e vai tendo os seus altos e baixos ao longo dos capítulos. O passado da protagonista é tão real e assustador que fica impossível não sentir os medos de uma vida que foi construída combase em mentiras e uma falsa identidade. Ela busca o amor e – quando o encontra – não acredita que seja merecedora ao ponto de vivenciar algo tão belo. Alex é paciente e – apesar de não ter conhecimento do passado conturbado de Katie – tenta ajudá-la a superar os seus medos e mostra que não se deve desistir de algo que é correto – por mais que o desafio seja difícil.Sparks conseguiu mesclar diversos assuntos complicados em uma trama que é envolvente desde aprimeira página. A forma como ele retratou a agressão que as mulheres sofrem – um tema bastante pesado – foi muito bem colocada e deixou evidentes os inúmeros casos em que as mulheres não denunciam tal crueldade pelo fato de acreditarem nas promessas de seus maridos/namorados.
Abrçs, And.
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