quarta-feira, 15 de julho de 2015

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

A história realmente se inicia quando Ruby, a garota certinha, se envolve com Travis, o garoto problema. Contudo, essa é apenas a premissa para que outros aspectos da história sejam desenvolvidos. Primeiro, devo dizer que adorei a narrativa da autora. Em primeira pessoa, sua escrita é bem construída, bem humorada e com a dose certa de frases de impacto, responsáveis por darem um tom mais reflexivo em alguns pontos da história sem fazerem dela densa ou profunda.

Deb Calleti foi feliz em fazer um paralelo entre o romance de Ruby e Travis e o vivido por seus pais. Além de não ter limitado a questão da ilusão de se apaixonar à adolescência, também permitiu a reflexão sobre a ligação entre estar apaixonado com questões sobre a busca da auto-identidade. Novamente, reforço que, embora haja reflexões como essa, elas ocorrem de maneira sutil, sem tirar a característica de leveza da história. Em linhas gerais, “Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido” cumpre sua função de entreter através de uma história interessante, que foge do clichê do romance adolescente por não fazer dele a sua finalidade, mas sim seu meio de desenvolvimento de outros aspectos da história e da sua forma de desenvolver seu ponto de vista. Não foi um livro que amei ou que me tocou profundamente, mas foi uma leitura gostosa de ser feita.

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