terça-feira, 14 de julho de 2015

Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Anjos Caídos

“Cidade dos Anjos Caídos” teve, de certa forma, a temperatura elevada. O clima sombrio estava elevado e algumas cenas românticas foram bem quentes — diferentemente do que foi usual nos volumes anteriores, à minha memória ao menos. E isso mostrou os artifícios da autora em manter os leitores ainda interessados nos personagens e no que lhes aguarda. No todo, eu gostei muito do livro. Ele me lembrou porque gostei tanto da história criada pela autora e, principalmente, da simpatia dos personagens, aos quais a gente consegue se apegar facilmente. 

As coisas são levadas por outras direções agora e, apesar de levá-las em direções poucos inesperadas, nós conseguimos ater-nos aos mistérios e, em algumas passagens, dá até pra xingar o livro por deixar a gente em um gancho e depois passar pra outro narrador...
Após derrotarem Valentim a vida de Clary e Jace volta ao “normal”, a moça inicia seu treinamento com o namorado para se tornar caçadora das sombras, sua mãe, Jocelyn, está para casar com Luke e as coisas finalmente parecem estar dando certo. Até mesmo Simon está namorando Maia e Isabelle ao mesmo tempo, após se desentender com sua mãe começa a morar com Jordan, um lobisomem que faz parte da Paetor Lupus, uma organização de lobisomens que toma conta da ordem dos integrantes do submundo. Porém, coisas estranhas começam a acontecer com Jace, ele começa a ter estranhos sonhos e afasta-se de Clary para protegê-la, mas as sombras que rodeiam o casal são mais antigas e poderosas que eles podiam imaginar e o amor deles pode não ser o suficiente.

Eu gosto muito das narrativas da Cassandra por que nada acontece por acaso, algo que poderia ser considerado uma coisa extra de repente se torna algo indispensável para a trama. Nesse livro em específico, eu gosto bastante da notoriedade que a Simon ganha, ele passa do amigo vampiro da Clary para um vampiro amaldiçoado e que não pode ser ferido. Ele vira peça-chave para que a trama aconteça e não se enganem está tudo conectado. O nível de sofrimento aqui é elevado e eu gosto também como o drama dos personagens foi abordado sem que a essência deles se perdesse. E o final é surpreendente e deixa o leitor em estado de alerta para o que pode realmente acontecer daqui para frente.


Abrçs, And.

Nenhum comentário:

Postar um comentário