É incrível como Cassandra Clare nos deixa mais extasiados a cada livro que lemos da série. Cada um deles corresponde à todas as suas expectativas, e ainda por cima às superam, e "Cidade de Vidro" não é diferente.
Em “Cidade das Cinzas” somos deixados com um gancho que parecer ser a solução de um dos problemas que a série traz: a possibilidade de acordar a mãe de Clary. Há, também, acontecimentos no campo do romance, mas já não é novidade desde “Cidade dos Ossos” que a Cassandra Clare não brinca em serviço quando se trata de fazer personagens sofrer e arrumar motivos para impedi-los de ficarem juntos. Tudo está agitado em “Cidade de Vidro”. Como se tratava do final da série, um turbilhão de acontecimentos vindos de todas as partes vai se juntando e demandando conclusões e fechadas de pontas da narrativa — isso gera diversas viradas e muita surpresa para o leitor, uma das coisas que mais gosto nessa série, que parece ter como convicção nunca entediar quem lê...
Tudo se volta para uma grande batalha típica como fim épico de uma série como essa (a Cassandra Clare é popularmente conhecida por ser amante de Harry Potter e O Senhor dos Anéis, o que faz de “batalhas finais” algo esperado). Como a ignorância dos fatos é algo tão importante num romance tão decisivo para uma série, eu vou parar por aqui com a descrição de acontecimentos. Tem muita coisa boa no livro, com personagens enfim descobrindo quem realmente são, podendo entender melhor as circunstâncias da vida deles, cenas de ação e sofrimentos extremos no nível da expressão estadunidense “de ler na ponta do assento” — porque o leitor tem sensações tão angustiantes por alguns coisas que acontecem com seus personagens que, ao mesmo tempo que necessita continuar lendo, não quer mais passar por tamanho sofrimento e deseja jogar o livro na parede.
Principalmente na ocasião de certa morte, que é a mais inesperada e sofrida que eu já li.
Então é isso: “Cidade de Vidro” é um ótimo livro de uma sequência de
livros muito bons. Ele é conclusivo, consegue fechar as pontas que foram
abertas pela autora no primeiro volume e, pelo menos para mim, foi tudo
muito satisfatório. Todos os personagens são importantes na série, e
até os secundários são muito bem construídos. Sem contar que você nunca
tem nem sequer ideia do que acontecerá no próximo, já que todos eles têm
uma batalha, por menor que seja, todos acabaram tendo uma guerra. Não
consigo parar de ler, e enquanto não termino, não fico satisfeito, mas
tenho que admitir que quando leio a última página, eu acabo ficando
triste, porque querendo ou não, cada página que lemos nos deixa mais
perto do fim indubitavelmente, e muitas vezes isso é tudo que você não
quer, chegar ao fim, mesmo que algumas histórias fiquem conosco para
sempre, mesmo que muitas outras ainda venham. Livro totalmente
recomendado, esperem que leiam e o amem assim como eu.
Abrçs, And.
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